

Um dos mais respeitados trombonistas da cena brasileira, o arranjador Marlon Sette uniu uma constelação de grandes músicos contemporâneos para o seu primeiro disco, Fogo na Caldeira, com produção de Kassin e Mauro Araújo. Ao todo, o álbum tem dez faixas, entre composições de Marlon e parcerias com Claudio Zoli, Rogê, Kassin, Domênico Lancellotti, Alberto Continentino e Hyldon. Fogo na Caldeira é ritmo, swing, maturidade e até romance. É amizade, é sintonia e muito groove. É Marlon Sette mostrando que, além de óptimo trombonista, produtor e arranjador, sabe ser também compositor e dono de um disco para lá de especial.
A Fundação “la Caixa”, em parceria com o BPI, disponibiliza uma experiência de realidade virtual que coloca o espectador no cerne das emoções de um concerto com a música de Beethoven, Mahler e Bernstein, interpretados pela Mahler Chamber Orchestra, sob a direcção de Gustavo Dudamel. Imersos num filme 3D em 360º, vamos poder partilhar a química entre os músicos, vivenciar a energia do maestro e até entrar nos próprios instrumentos.
Vencedor do prestigiado prémio de direcção de orquestra The Nestlé and Salzburg Young Conductors Award em 2017, o jovem maestro londrino Kerem Hasan tem dirigido grandes orquestras europeias como a London Symphony ou a Orquestra do Concertgebouw, sendo já titular da Orquestra de Innsbruck, na Áustria. Na sua estreia com a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música dirige um programa marcado pelo ímpeto sedutor da valsa, nas versões de Maurice Ravel e Richard Strauss, e pelo apogeu sinfónico da obra de Brahms.
Ricardo, Tomás e Vasco conheceram-se a jogar basquetebol, mas foi a música que os uniu. Formaram os Sogranora e, em 2019, lançaram o single Semilisboeta, cujo reconhecimento lhes permitiu, logo nesse ano, rodar por palcos importantes do país. A pandemia trouxe o EP Altivez e Castigo, de novo em registo pop, mas com uma vertente mais psicadélica e progressiva. Agora apresentam Amarílis, um trabalho que celebra a faceta indie pop da banda, com canções fora das convenções mas explorando melodias redondas que ficam no ouvido.
Para esta oficina propomos uma viagem pela música tradicional portuguesa. Uma festa que convoca a família dos instrumentos tradicionais, bem como toda a gente que os queira experimentar para tocar melodias e ritmos nossos, simples e elaborados. A festa faz-se da vibração dos sons e da alegria de quem os produz.
E se encontrássemos um lugar onde aquilo que vemos nem sempre é só o que parece e o que ouvimos é muito mais do que apenas som? E se nesse lugar pudéssemos misturar tudo e criar juntos um dicionário de novos sons e imagens?
A valsa, essa dança sedutora a três tempos cujo rodopio constante causava delírios e desmaios nos salões de baile do século XIX, na visão de dois dos maiores compositores da História da Música. Nas Valsas Nobres e Sentimentais, Ravel presta homenagem ao compositor vienense Franz Schubert, natural da capital da valsa e que também retratou o género em peças para piano. A valsa é também a dança mais presente na célebre e bem-humorada ópera de Strauss, O Cavaleiro da Rosa, fazendo parte dos jogos de galanteio.
Era uma vez… Estas são palavras mágicas que nos transportam para o mundo do imaginário, da fantasia, da esperança e do amor. Vamos, através da música, cruzar gerações e viajar pelo mundo, resgatar memórias e sonhos. Este espectáculo festeja o cinema, a música e a vida.
Foi precocemente que Daniel Pinto Coelho evidenciou o seu talento. Pisou pela primeira vez um palco aos quatro anos, já como aluno de piano. Pouco depois actua num concurso de fado em Chaves, vencendo três edições consecutivas. Tem aulas de canto e piano na Escola de Jazz do Porto e mais tarde cursa voz e performance na London Music school em Londres. Desde 2014 tem actuado nas mais afamadas casas de Lisboa, sendo hoje um nome a ter em conta na nova geração de fadistas.
Em 2022/23, o Conservatório de Música do Porto foi regido pelo lema da paz – “Paz.com”. Este concerto assinala o final de mais um ano lectivo, reunindo em palco 220 participantes oriundos das diferentes formações da escola – Coro, Coro de Pais e Encarregados de Educação, Orquestra de Sopros do 3.º ciclo e Orquestra Sinfónica.
A memória e a natureza são duas fontes de inspiração para Nuno Carpinteiro, que apresenta o seu segundo álbum, Viagem, com João Novais (contrabaixo), David Rodrigues (viola acústica) e Diogo Sousa (bateria) e os convidados especiais O Gajo (viola campaniça) e Sérgio Mendes (guitarra eléctrica e teclados). Em 2019, o compositor e acordeonista lançou o disco A Montanha, um trabalho instrumental onde o acordeão, a viola e a guitarra eléctrica se unem numa deriva sonora por temas de natureza tradicional com arranjos contemporâneos.
Se a popularidade das óperas se deve em boa parte à dimensão emotiva das histórias, também os coros desempenham um papel fundamental para o seu sucesso. Num concerto participativo promovido pela Fundação “La Caixa”, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música divide o palco com 150 coralistas preparados pelos formadores do Serviço Educativo, revisitando alguns dos excertos mais famosos da história da ópera.
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As orquestras do ensino secundário encerram o ano lectivo com um programa marcado por obras de Janáček, Reed e Ellerby. A flautista Mafalda Carvalho surge como convidada especial na interpretação de um concertino para piccolo do compositor português Samuel Pascoal. A este concerto associam-se os coros de iniciação e do 3.º ciclo, para um colorido especial de verão e de festa.
Cantautora e multi-instrumentista que representou Portugal no Festival Eurovisão da Canção em 2022, MARO acaba de editar o seu sétimo álbum, hortelã, que optou por ir desvendando tema a tema nas plataformas de streaming durante os primeiros meses do ano. É, segundo ela, “um disco íntimo e sincero, gravado com a intenção de deixar para trás o que foi e começar um novo capítulo”. Após o concerto, os fãs de MARO podem ficar a saber mais sobre hortelã, numa sessão de perguntas e respostas com a artista.
Jovens indígenas do povo hunikuin, da Amazónia brasileira, os Kayatibu fundem as tradições da sua cultura milenar com influências contemporâneas adquiridas noutros contextos, criando um rock da floresta, cru, potente e hipnótico. As canções, entre o punk e o lírico, envolvem o ouvinte numa aura cerimonial, com refrões emocionantes e grooves inusitados.
A escrita da Sinfonia n.º 10 foi interrompida pela morte de Mahler. O compositor tinha deixado um andamento completo e esboços detalhados do restante. Dessa forma, os materiais alimentaram a possibilidade da sua realização e várias pessoas empenharam-se na construção do puzzle. O musicólogo inglês Deryck Cooke destacou-se através da criação de diversas versões da obra que se tornaram presença frequente nas salas de concerto. O espírito de Mahler numa obra que funde Romantismo e Modernismo de forma tensa e excitante.
Bossa Nova e MPB foram os pilares do crescimento artístico de Malu Magri, cantautora influenciada por intérpretes como Elis Regina ou Nara Leão e compositores como Milton Nascimento, Caetano Veloso ou Djavan. Aos 26 anos, Malu prepara-se para lançar o seu aguardado primeiro álbum, Morrendo de Prazer, que apresenta em formato voz e violão na Casa da Música. Quem não a conhecer pode ficar a perceber a razão de a considerarem um dos nomes a ter em conta na nova geração de cantautores brasileiros.
O fado é-lhe intrínseco. Encontramo-lo na forma como se expressa, nas palavras que canta, em qualquer música que interprete. Sara Correia é fado. A intensidade comovente com que se entrega, a verdade com que o faz provoca um magnetismo único. Ao vivo, consegue a rara proeza de nos prender ao chão ao mesmo tempo que nos eleva. Em palco é acompanhada por uma banda de luxo que conta com Ângelo Freire na guitarra portuguesa, Diogo Clemente na viola, Frederico Gato no baixo e Joel Silva na bateria.
Um mergulho na floresta, nas suas histórias e paisagens sonoras, com a ajuda da Digitópia, que, recorrendo à tecnologia, nos dará a ouvir de múltiplas formas os sons de uma floresta mágica. Um concerto-viagem que é igualmente um despertar da consciência de todos para questões ambientais.
Em Outubro de 2016 deu-se início ao projecto do Coro Infantil Casa da Música, implementando três coros em três escolas públicas da AMP: Gaia, Porto e Matosinhos. Milhares de crianças tiveram, ao longo de sete anos, um contacto progressivo com a prática vocal. O projecto mostra-se agora pela segunda vez num palco ao ar livre, apresentando o trabalho desenvolvido neste ano lectivo. Certamente, uma experiência memorável para estes pequenos grandes cantores.
Ritmos irregulares e grooves saborosos, numa viagem por vários pontos do mundo, da África à América Latina, da Oceania ao Médio Oriente. Já com quatro álbuns editados, os Olive Tree Dance – Oliver (didgeridoo), David Lacerda (bateria) e Hugo Otto (percussão e voz) – preparam-se para lançar o quinto, Water Return, na linha orgânica e vibrante dos anteriores, combinando sons ancestrais e ritmos contemporâneos.
Uma viagem sinfónica que nos leva pelas páginas mais belas e inesquecíveis da música orquestral de várias geografias da Europa. Da Rússia, a Orquestra Sinfónica interpreta a abertura da paixão trágica de Romeu e Julieta, uma das partituras mais populares de Tchaikovski, e a misteriosa obra de Liadov sobre a minúscula bruxa Kikimora, figura que tem como missão atormentar os humanos. Da pena do compositor francês Maurice Ravel ouvem-se os ecos de um jardim mágico e uma fanfarra arrebatadora que convoca à alegria, enquanto Grieg nos leva a vislumbrar o despertar da natureza na Noruega.
Na festa mais querida da cidade, o cais de carga transforma-se num grande palco para concertos que se prolongam pela noite dentro. O primeiro salto para a fogueira é dado pelo icónico David Bruno, um fenómeno oriundo das entranhas de Gaia. Fechamos com uma grande imersão na criatividade de Moullinex, produtor, DJ e multi-instrumentista que é já uma referência incontornável da música contemporânea portuguesa.
A Pittsburgh Youth Symphony Orchestra, uma das mais antigas orquestras juvenis dos EUA, ostenta um currículo vasto de digressões internacionais pelo mundo, tendo alguns dos seus músicos seguido carreiras proeminentes nas maiores orquestras norte-americanas. Com este programa, a PYSO disponibiliza uma ementa de estilos diversificados, potenciadora do talento dos 90 jovens músicos que a compõem.
Fundado em 2015, o Estúdio de Música Rui Massena nasceu com o objectivo de desenvolver o gosto das crianças pela música e de lhes proporcionar uma aprendizagem de excelência. Entre apresentações individuais e colectivas, este concerto demonstra o trabalho desenvolvido ao longo do ano lectivo pelos alunos, num momento de harmonia e diversão em que se celebra tudo o que a música proporciona.
Cantora, compositora, actriz e artista visual nascida em Araraquara, S. Paulo, Liniker sacudiu o mundo quando, como líder dos The Caramelows, editou o EP online Cru. Seguiram-se álbuns de sucesso internacional, digressões por inúmeros países e várias nomeações para os Grammy Awards. Em 2021, já separada da banda, Liniker editou o seu primeiro longa-duração a solo, Indigo Borboleta Anil, um disco multicamadas (soul, jazz, reggae, r’n’b, samba) e feito para dançar, com a participação de nomes como Milton Nascimento, Letieres Leite, Tássia Reis e Orkestra Rumpilezz.
Composições próprias e versões de canções, espelhando, nos seus arranjos, uma vasta mistura de influências, perfazem o trabalho dos Amantes do Tejo, cuja música é o espelho de uma Lisboa agregadora, lugar comum para diversas sonoridades, não só de Portugal mas de muitos outros lugares. Uma viagem na qual os músicos partilham experiências, criando um repertório único que aponta caminhos à nova música urbana.
Ferrucio Busoni é uma figura fascinante do Modernismo. Pianista virtuoso e professor destacado, coexistem diversas estéticas na sua abordagem. O fascínio pelo século XVIII marcou o seu pianismo e a commedia dell’arte de Turandot materializou-se numa suite e numa ópera. O grande pianista Vadym Kholodenko apresenta, pela primeira vez em Portugal, o Concerto para piano e orquestra de Busoni, obra de grande fôlego e virtuosismo pirotécnico.
Cantora e compositora brasileira, Aiace promove um diálogo entre a MPB, o jazz, a pop, o rock e as suas raízes ancestrais afro-baianas. De voz doce e expressiva, ela canta sobre temas atemporais, envolvendo o ouvinte numa seda musical de diferentes matizes e texturas. O seu primeiro disco a solo, Dentro ali (2017), seleccionado para várias listas de melhores do ano, projectou-a à escala internacional. Neste concerto, a artista apresenta o sucessor, Eu andava como se fosse voar, do qual por enquanto ainda só se conhecem quatro temas.
Corolário do Curso de Formação de Animadores Musicais, Sonópolis – que em 2023 celebra o seu 15.º aniversário – reúne cerca de duas centenas de pessoas no palco da Sala Suggia, em ambiente de celebração e partilha. Um espectáculo consagrado a nível nacional como a grande festa da música feita com comunidades.
Das virtudes de Brad Mehldau já muito foi dito, não havendo dúvida de que é um dos nomes cimeiros do jazz contemporâneo e um dos mais brilhantes compositores e pianistas das últimas décadas. Neste concerto apresenta-se em trio, com Jeff Ballard e Larry Grenadier.
Com apenas 13 anos, João Dionísio e André Cerdeira têm participando em masterclasses com relevantes figuras do instrumento, arrecadando galardões em diferentes concursos. São eles os vencedores das categorias A e B desta edição do Folefest. Já o acordeonista Rafael Nunes levou para casa o 1.º Prémio na categoria C. Agora, têm oportunidade de justificar as distinções perante o público da Casa da Música.
MPB, reggae, chula, salsa, rock e frevo, mistura apimentada por letras plenas de vivacidade – eis a receita musical com que os Bala Desejo, hoje um dos expoentes da nova geração musical do Brasil, arrebataram o mundo. Um concerto num grande momento desta superbanda.
Cantautor pernambucano com amplo reconhecimento no Brasil, Raul Misturada vai no sétimo álbum de originais, tendo já produzido, ao longo da carreira, mais de 40 discos.
O violoncelo ocupa um lugar de destaque neste concerto, dedicado à música do século XX. Konstanze Pietschmann, artista em ascensão e vencedora do 7.º Prémio Internacional Suggia/Fundação Casa da Música, interpreta o virtuoso Concerto para violoncelo n.º 2 de Chostakovitch. O bucolismo e a canção tradicional pontificam na obra de Lopes-Graça, de carácter quase cinematográfico, enquanto a Quinta Sinfonia de Prokofieff nos traz os ecos da Segunda Guerra Mundial numa obra dominada também pelo virtuosismo.
Os membros deste quinteto conheceram-se há um ano durante o programa de verão Five Week, na Berklee College of Music, tendo integrado o ensemble “all star” de jazz da iniciativa. Para o concerto desta noite trazem já vários temas originais.
É mais um momento de celebração em que alunos do ensino vocacional de música se apresentam em vários espaços da Casa da Música. Ao longo dos anos temos tido grande participação de violoncelistas: a solo, em pequenos agrupamentos ou em ensembles com dezenas de instrumentistas.
A música escrita para cinema dá o mote ao concerto de encerramento do ano lectivo do Conservatório de Música de Barcelos, convocando para o momento as suas diferentes formações: dos coros às orquestras de cordas ou de sopros, terminando em grande com orquestra e coro sinfónico.
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Um concerto em que o Coro Infantil Casa da Música partilha com o público o repertório que foi trabalhando ao longo do ano. Uma viagem por tradições e culturas de vários países, para todos os que apreciam coros e adoram conhecer o mundo através da música.
A AMCC apresenta o trabalho desenvolvido em contexto de estágio de orquestra ao longo de uma semana com jovens entre os 10 e 18 anos. Sobem ao palco as orquestras infantis e juvenis, de cordas e sopros e percussão, culminando com uma obra coral-sinfónica em que todas as partes se tornam num todo importante, brilhante e festivo.
Composto por artistas da região fronteiriça entre a Paraíba e o Rio Grande do Norte, o colectivo Ferve é uma das grandes revelações dos últimos anos na música nordestina, fazendo uma simbiose perfeita entre raízes e tecnologia. Pioneiro na fusão de estilos populares paraenses com a vanguarda da pop, Felipe Cordeiro é um nome em destaque na cena contemporânea brasileira.
Compositor, violinista e cantor nascido no Rio de Janeiro, Sylvio Fraga lançou recentemente Robalo Nenhum, álbum de canções vibrantes, percussivas e poéticas que reuniu incontidos elogios da crítica e de vultos da música brasileira como Arto Lindsay ou o saudoso Letieres Leite.
A energia e vivacidade da dança contamina esta noite preenchida por alguns dos excertos que conquistaram um lugar nas estantes de orquestras do mundo inteiro. Uma viagem sinfónica que nos leva ao encontro do imortal Rei Kastchei e do Pássaro de Fogo, passa pela história de Odette, aprisionada por um feitiço que a transforma em cisne, e culmina com o bulício da chegada de um circo itinerante a uma pequena cidade na região da Boémia.
Êxitos intemporais da música em versões inesperadas é a proposta da Academia de Música Valentim de Carvalho para este concerto de final de ano lectivo. Um laboratório alquímico que faz de um pimba um twist, de um tema jazz uma peça clássica, de um cha cha cha uma rockalhada.
Mississippi Gumbo é uma banda portuguesa de blues com raízes assentes na música americana da região do Mississippi, utilizando instrumentos característicos do blues roots tradicional como guitarra dobro, harmónica e washboard.
De volta à Europa, o cantor e compositor pernambucano André Rio apresenta Viva Pernambuco, espectáculo feito de frevo, MPB, bossa, samba, forró, maracatu, baião – tudo isso junto e mais ainda, com muito ritmo, melodias inspiradas, poesia e força interpretativa.
A 5.ª edição da Remix Ensemble Summer Academy culmina com três concertos de entrada livre onde pode observar os participantes da masterclass de direcção à frente do Remix, escutar os diferentes ensembles de música de câmara que se formaram durante a Academia e ainda assistir ao concerto final que reúne instrumentistas e membros do Remix dirigidos pelo seu maestro titular.
O Estágio Nacional de Orquestra Sinfónica de Jovens é sempre um momento de partilha de conhecimentos e experiências entre alunos da AMCC e de outras escolas. O programa deste concerto inclui a Quarta Sinfonia de Joly Braga Santos, um concerto para clarinete de Artie Shaw e a estreia mundial de uma obra de Daniel Martinho.
A celebrar o seu 10.º aniversário, a Orquestra XXI visita a Casa da Música com um concerto dedicado à 5.ª Sinfonia de Mahler, obra emblemática do repertório, a um tempo ecléctica e revolucionária. Entropía, da compositora luso-espanhola Inés Badalo, é a peça que abre este programa.
Trio de pesquisadoras, cantoras e percussionistas colombianas, La Perla verte bullerengue, cumbia, merengue, gaita e champeta crioula em canções de forte carga social e política. Vozes profundas e tambores tocados com atitude rock são também marcas distintivas deste projecto.
Criado entre Lisboa, Porto e Barcelona, MRCOMEDINA faz parte de uma nova linhagem de músicos que se destacam pela imprevisibilidade. Une referências da música tradicional afro-brasileira e afro-americana (blues/jazz). O seu álbum de estreia está previsto para breve.
O Verão é tempo de arruadas e romarias, onde marcam presença as inúmeras bandas que por todo o país mantêm actividade, muitas delas já centenárias. É também altura para mais um Encontro de Bandas na Casa da Música, onde a tradição não é esquecida e se evoca, primeiro, na Sala Suggia e, depois, em arruadas no exterior.
Ao longo de uma semana, a Casa da Música acolhe as provas da categoria principal do 25.º Concurso Internacional Santa Cecília, transformando-se na capital do piano para dezenas de pianistas de todo o mundo. Os três finalistas interpretam uma obra do repertório concertante, acompanhados pela Orquestra Filarmónica Portuguesa.
A estreia na Casa da Música da Alto Minho Youth Orchestra, formada por jovens de todo o país e de outros pontos do mundo, acontece ao som de obras-primas de Wagner, Mozart e Strauss. O programa inclui também um concerto para clarinete interpretado por um dos mais destacados clarinetistas da sua geração, Vítor Fernandes.
Depois do sucesso de 2018, o Porto Pianofest volta a trazer ao Porto os Stars of American Ballet, colectivo formado por alguns dos bailarinos principais das grandes companhias de dança norte-americanas. Uma noite onde se apresentam danças de alguns dos mais destacados coreógrafos do séc. XX (Balanchine, Robbins, Petipa), acompanhadas de – e inspiradas em – obras emblemáticas do repertório pianístico, como os Nocturnos de Chopin ou a Sonatina de Ravel, tocadas por Nuno Marques.
Desde que lançou o seu primeiro álbum em 2016, a dupla ANAVITÓRIA vem acumulando conquistas: concertos lotados de norte a sul do Brasil, dois Grammy latinos, digressões por EUA e Europa, hits como “Trevo”, “Fica” e “Pupila” entre as músicas mais tocadas nas rádios brasileiras, colaborações com grandes artistas e números incríveis de streamings acumulados nas plataformas digitais.
Novo projecto de Duarte Appleton, Du Nothin inspira-se em Elvis Presley, Beatles e outros nomes marcantes das origens do rock, sem prejuízo de eleger também referências mais actuais, como os Arctic Monkeys. Numa escrita autobiográfica e ingénua, Duarte descreve as suas vivências e reflexões, sendo o EP que editou em Setembro do ano passado, Du Somethin, uma cabal demonstração de talento.
Tomando o acordeão como máquina de respirar, Lívia Mattos apresenta, em quinteto, o seu novo álbum, Apnéia, com uma sonoridade que reflecte excessos, faltas de ar, suspensões e suspiros. No desconforto dos tempos que vivemos, os temas cantados e instrumentais da artista instigam-nos a procurar novas formas de pensar e existir, pondo em movimento tudo o que aperta e sufoca.
Dizem-se operários da lusofonia que, a partir da sua fábrica de canções, observam a condição humana, exposta na virtude e no defeito. Amigos de escola, catequese e festas punk, Yuran, Gecko e Koala, os daguida, envolvem em batidas rock, ritmos africanos e guitarras bem talhadas um discurso tragicómico com que apelam, sempre enérgicos e espirituosos, a cada ser humano para fazer a sua parte da paz. Editaram o primeiro álbum, À Porta de Casa, em Abril de 2022.
O Coro Infantil Casa da Música estreia-se num grande palco da cidade, no maior desafio que lhe foi colocado até hoje, com um repertório variado que celebra a diversidade cultural e a riqueza das tradições musicais de diferentes países. Cada tema será uma surpresa, levando o público numa viagem por um mundo mágico de harmonias e ritmos, com o entusiasmo dos nossos cantores.
A Sinfónica despede-se do Verão num grande concerto ao ar livre com um leque de partituras popularizadas no cinema. Quem não se recorda do rato Mickey como aprendiz de feiticeiro e da hilariante cena com a vassoura enfeitiçada em Fantasia, de Walt Disney? Ou ainda o violino sempre presente no comovente filme A Lista de Schindler, um dos maiores sucessos da parceria Williams/Spielberg? Há ainda tempo para passar pelo Adagio de Khatchaturian que conta a história do guerreiro Spartacus e foi utilizada em Thunderball com o icónico James Bond, ou por episódios da história do amor impossível entre membros de um gang rival em Nova Iorque presentes na partitura de Bernstein.
CONCERTOS FORA DA CASA
Dois concertos de entrada livre oferecidos à cidade de Vila Nova de Gaia saúdam a chegada do Verão. O Coro Infantil Casa da Música partilha a primeira noite com o grande Coro Infantil Escolas, formado por centenas de crianças, num momento que se adivinha memorável.
A Fundação “la Caixa”, em parceria com o BPI, disponibiliza uma experiência de realidade virtual que coloca o espectador no cerne das emoções de um concerto, com música de Beethoven, Mahler e Bernstein.