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ENNO POPPE

artista em residência


Enno Poppe nasceu em Hemer, em 1969, e é um dos compositores alemães mais importantes da atualidade. Vive em Berlim desde 1990. Estudou composição e direção de orquestra na Universidade das Artes de Berlim, com Friedrich Goldmann e Gösta Neuwirth, entre outros. Dedicou-se também ao estudo de síntese sonora e composição algorítmica no Instituto de Tecnologia de Berlim e no ZKM (Centro de Arte e Mídia) de Karlsruhe.

Enquanto maestro, Enno Poppe trabalha regularmente com o Klangforum Wien, o Ensemble Musikfabrik e o Ensemble Resonanz, bem como com orquestras internacionais. É membro e maestro do Ensemble Mosaik desde 1998. Ensinou composição na Hochschule für Musik Hanns Eisler de Berlim, nos Cursos de Verão para a Nova Música de Darmstadt e na Impuls Akademie (Graz).

Enno Poppe recebe encomendas de obras por parte de ensembles de toda a Europa e de países de outros continentes, de orquestras como a Filarmónica de Helsínquia, a Filarmónica de Los Angeles e a Sinfónica WDR, e ainda de diversos festivais (Donaueschinger Musiktage, Festival de Salzburgo, musica viva de Munique, Ultraschall Berlin, MaerzMusik de Berlim, Eclat de Estugarda e Wittener Tage für Neue Kammermusik).

 

As obras de Enno Poppe foram interpretadas, entre outros, pelos quartetos Arditti e Kairos, pelos maestros Pierre Boulez, Susanna Mälkki, Emilio Pomàrico e Peter Rundel, e pelas sin- fónicas SWR, Escocesa da BBC, da Rádio Bávara, Alemã de Berlim, hr de Frankfurt e a Filarmónica de Jovens Alemã. A lista de ensembles que tocam regularmente a sua música é vasta: Ensemble intercontemporain, Ensemble Modern, London Sinfonietta, Ensemble Resonanz, Klangforum Wien, Ensemble Mosaik, Ensemble Contrechamps, Musikfabrik, Ensemble 2e2m, SWR Vokalensemble e Neue Vocalsolisten Stuttgart, entre outros.

Algumas das composições mais emblemáticas da carreira de Enno Poppe são Interzone (2003-2004) — uma obra para vozes, vídeo e ensemble, em que o escritor Marcel Beyer parafraseia um texto de William S. Burroughs sobre Tânger e Marrocos; o teatro musical Arbeit Nahrung Wohnung (2006-2007) — uma história fragmentada de Robinson Crusoé, acerca da solidão; e IQ (2011-2012) — a encenação de um teste à inteligência em oito actos, regressando constantemente ao início para começar de novo. Enno Poppe foi bolseiro da Akademie Schloss Solitude e da Villa Serpentara em Olevano Romano. Dos prémios que recebeu, desta- cam-se o Prémio Busoni de Composição da Academia das Artes de Berlim (2002), a distin- ção dada pela Fundação Ernst von Siemens, o Schneider-Schott-Musikpreis (2005), o apoio da Academia das Artes de Berlim (2006), o Prémio da Fundação Christoph e Stephan Kaske (2009), o Prémio da Fundação Hans e Gertrud Zender (2011), o Prémio Hans-Werner-Henze (2013) e o Deutscher Musikautorenpreis (2016). Enno Poppe é membro da Academia das Artes de Berlim desde 2008; da Academia de Ciências e Artes de Norte-Vestfália desde 2009; e da Academia de Belas Artes da Baviera desde 2010.